Moraes mantém prisão de réu que quebrou relógio no Planalto

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu na 4ª feira (3.

Foto: Poder360

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu na 4ª feira (3.jul.2024) manter a prisão de Antônio Cláudio Alves Ferreira, um dos réus pelos atos extremistas do 8 de Janeiro. Ferreira ficou conhecido por destruir um relógio do século 17 durante invasão e depredação do Palácio do Planalto.

Produzido pelo francês Balthazar Martinot, o relógio foi dado de presente ao imperador Dom João 6º pela corte francesa em 1808 e fazia parte do acervo da Presidência da República.

O ministro negou um pedido de soltura feito pela defesa depois de Ferreira ter sido condenado na semana passada pela Corte a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, dano do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Os ministros também foram favoráveis à condenação do acusado ao pagamento solidário de R$ 30 milhões pelos danos causados pela invasão das sedes dos Três Poderes no 8 de Janeiro.

Durante a tramitação do processo, o réu prestou depoimento e confessou que esteve no Palácio do Planalto e danificou o relógio. Depois dos atos, ele fugiu para Uberlândia (MG) e foi preso pela PF (Polícia Federal).


Com informações da Agência Brasil.