Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Governo

Lula se reúne com ministros para discutir arrecadação e gastos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá na manhã desta 2ª feira (17.


Foto: Sergio Lima - Poder360

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá na manhã desta 2ª feira (17.jun.2024), no Palácio do Planalto, com os ministros que integram a JEO (Junta de Execução Orçamentária). O grupo deve abordar temas como arrecadação e revisão de gastos públicos.

A JEO é formada pelos ministros:

A reunião está marcada para às 10h30. Antes, às 9h, Lula receberá a equipe de articulação no Congresso Nacional.

A reunião da JEO ocorrerá em meio à incerteza fiscal, que provocou temor entre os agentes do mercado financeiro. Na semana passada, o dólar e os juros futuros subiram. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), perdeu o patamar de 120 mil pontos.

Há uma percepção de que Haddad perdeu força e que não há expectativa de corte de gastos no Brasil em ano eleitoral. Antes, Lula dizia que o ajuste fiscal seria feito por aumento de receita e redução dos juros, sem corte de gastos.

Durante viagem à Itália para participar do G7, no entanto, o presidente admitiu a possibilidade de rever os gastos públicos. "Tudo aquilo que a gente detectar que é gasto desnecessário, não tem que fazer", disse o petista. Porém, voltou a falar que não fará "ajuste em cima dos pobres", como limitar o crescimento real de gastos com saúde e educação.

A proposta de limitar o crescimento real dos pisos de educação e saúde é estudada pela equipe econômica do próprio governo. A ideia é que tenha a mesma regra prevista no marco fiscal, que limita em 2,5% a expansão dos gastos ao crescimento real.

O governo tem sido pressionado pelo Congresso a apresentar medidas que diminuam os gastos públicos. Parte dos congressistas afirmam que o governo apresenta propostas apenas para "arrecadar" e não "cortar" gastos.

Na 3ª feira (11.jun), o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a devolução da MP (Medida Provisória) da compensação (1.227 de 2024), depois de insatisfação do Legislativo e de empresários. A devolução da medida que limitaria o uso de créditos tributários com o PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) é considerada uma derrota para Haddad.

A medida provisória foi criada para financiar R$ 26,3 bilhões com a desoneração da folha de pagamento de 17 setores e a renúncia fiscal com a contribuição previdenciária dos municípios de até 156,2 mil habitantes. Foram aprovadas no Congresso em 2023 e não têm fonte de receita para compensar os gastos em 2024.

Lula afirmou no sábado (15.jun) que "os mesmos" que criticam os gastos e o deficit fiscal do governo "aprovaram a desoneração para 17 grupos empresariais".


Leia mais:

PODER 360

Economia Governo Arrecadação B3 Corte De Gastos Déficit Fiscal Desoneração Desoneração Da Folha Desoneração Da Folha De Pagamento Dólar Educação Esther Dweck Fernando Haddad Folha De Pagamento Governo Lula Ibovespa JEO Junta De Execução Orçamentária Juros Luiz Inácio Lula Da Silva Lula Medida Provis

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!