Gleisi Hoffmann insinua "inveja" de Michelle Bolsonaro após críticas às viagens de Janja e Lula

A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, utilizou suas redes sociais no domingo para rebater declarações da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Foto: edup.ecowas.int

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A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, utilizou suas redes sociais no domingo para rebater declarações da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em uma publicação em seu perfil no X (antigo Twitter), Gleisi sugeriu que Michelle estaria demonstrando inveja do presidente Lula (PT) e da primeira-dama Janja.

“Michelle Bolsonaro deveria estar mais atenta aos inquéritos que envolvem o inelegível e sua família, ao invés de ficar fofocando sobre Lula e Janja. É inveja que isso chama?”, escreveu Gleisi.

A fala da parlamentar é uma resposta a um comentário de Michelle Bolsonaro durante um evento do PL Mulher em Teresina, capital do Piauí, no sábado. Na ocasião, a ex-primeira-dama criticou os gastos do casal presidencial em suas viagens internacionais.

“Deus permitiu a gente comparar entre um governo justo que cuidou do povo e um governo ímpio que está fazendo o povo gemer, que está fazendo o povo sofrer porque olha só: eles podem viajar. Os pombinhos estão em eterna lua de mel, eles podem viajar. Nós viajávamos e ficávamos em embaixadas maravilhosas, isso é responsabilidade com o dinheiro do contribuinte. Por que tem que ficar nos melhores quartos?”, afirmou Michelle.

O questionamento de Michelle ocorreu na semana em que o presidente cumpriu agenda em países da Europa, como Itália e Áustria, com o retorno na noite de sábado.

Essa não foi a primeira vez que a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou Janja e Lula por suas viagens internacionais. Em setembro do ano passado, também durante um evento do PL Mulher, Michelle chamou a primeira-dama de “turista”.

“Quando cheguei para ser primeira-dama, sabia que não queria ser boneca ou uma viajante turista. Nós (gestão Bolsonaro) temos consciência do dinheiro público”, disse na época.